A raiva é um sentimento de intenso desconforto, este desconforto é tão grande que leva a pessoa a querer revidar e a atacar quem a deixou supostamente com raiva. A raiva surge como resposta a partir da percepção de alguma provocação seja ela, mau tratamento, ofensa, desacordo, agressão, frustração, desmerecimento ou rejeição.
A raiva é um elemento presente na ontogênese da reação do stress e da hipertensão arterial. A raiva gera stress e o stress gera raiva. O stress é tóxico quando a pessoa coloca a raiva para fora sendo explosiva, assim como quando coloca para dentro. Os dois estilos de expressão de raiva aumentam a pressão arterial. Ou seja, expressar a raiva de maneira explosiva é ruim, mas inibir também é. O ideal é a expressão construtiva da raiva. Existem pessoas que tem muita facilidade em sentir raiva e suas ações muitas vezes fogem do controle. As consequências são graves para sua saúde, a raiva pode ser um gatilho para o desenvolvimento de doenças como úlceras, depressão, hipertensão e obesidade. Existem também consequências sociais negativas como perder o emprego ou abusar física e/ou psicologicamente de familiares e amigos. O resultado final inevitável é uma autoestima baixa, dificuldades nas relações interpessoais e alto nível de stress emocional. Há ainda pessoas com altos níveis de raiva, que não sabem. Culturalmente, pode ter sido ensinado para essas pessoas que sentir raiva é feio ou ruim e, a partir deste aprendizado, a pessoa pode ter passado a não demonstrar quando está com raiva, guardando para si, ou então, se envergonhando quando externaliza sua raiva de maneira agressiva. A externalização da raiva é saudável se for de maneira assertiva. Entretanto, em geral, as pessoas não aprendem como colocar a raiva para fora. É fundamental que essas pessoas, muitas vezes chamadas de “raivosas”, aprendam a identificar o que as deixam com raiva, para então poder controlar, caso sua raiva seja excessiva para a situação, ou manejar caso sua raiva seja adequada para a situação. A Terapia Cognitivo Comportamental pode ser de grande ajuda para o tratamento da raiva. Cadastre-se aqui e receba em seu e-mail dicas sobre autoconhecimento, autoestima e amor próprio! Leia sobre assertividade Fernanda Almeida Pedroza Psicóloga e Psicopedagoga CRP 08/21395 Texto retirado de ReCriando Psicologia & Psicopedagogia - www.psicologocognitivo.com.br
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Fernanda Almeida Pedroza
Psicóloga e Psicopedagoga CRP 08/21395 Histórico |